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A chamada “tese do melhor benefício” tem ganhado grande relevância no direito previdenciário. Trata-se do direito do segurado de, no momento da concessão ou da revisão, obter a renda mensal inicial (RMI) mais vantajosa entre todas aquelas a que poderia ter acesso, considerando suas contribuições e os requisitos preenchidos em diferentes datas. Advogados e peritos desempenham papel fundamental na aplicação prática dessa tese, que exige conhecimento técnico, jurídico e domínio de cálculos previdenciários.
Neste artigo, analisaremos os fundamentos legais, a metodologia de cálculo, exemplos práticos e jurisprudência consolidada, para que profissionais da área possam identificar oportunidades de revisão e garantir benefícios mais vantajosos para seus clientes.
1. Base legal
2. O que é a tese do melhor benefício?
É o direito do segurado de optar pela concessão ou revisão do benefício em condições mais vantajosas, mesmo que na data do requerimento administrativo o cálculo resulte em valor inferior. Isso significa que o INSS deve considerar todas as datas em que o segurado reuniu condições de se aposentar e escolher aquela que assegure a melhor RMI.
3. Metodologia de cálculo
O perito deve simular a concessão do benefício em diferentes datas possíveis e verificar em qual delas o resultado é mais favorável. Isso exige:
4. Exemplo prático
João, segurado do INSS, completou os requisitos para aposentadoria em três datas distintas:
Data | Regra Aplicável | Média Salarial | Coeficiente | RMI |
---|---|---|---|---|
12/1998 | Pré-EC 20/98 | R$ 2.000 | 80% | R$ 1.600 |
12/2005 | EC 41/2003 | R$ 2.500 | 85% | R$ 2.125 |
12/2019 | EC 103/2019 | R$ 3.000 | 70% | R$ 2.100 |
Neste caso, mesmo que João tenha solicitado sua aposentadoria em 2019, o cálculo mais vantajoso seria o de 2005, com RMI de R$ 2.125. A tese do melhor benefício garante que ele receba esse valor.
5. Jurisprudência
6. Erros comuns
7. Papel do advogado e do perito
O advogado deve identificar se há possibilidade de revisão pela tese do melhor benefício e ajuizar ação caso o INSS não a tenha considerado. O perito, por sua vez, é responsável por reconstruir o histórico contributivo e elaborar simulações técnicas que demonstrem qual regra gera a RMI mais vantajosa.
Conclusão
A tese do melhor benefício é uma ferramenta poderosa para assegurar justiça previdenciária. Seu correto uso depende da atuação conjunta entre advogados e peritos, que devem dominar tanto a legislação quanto as técnicas de cálculo para garantir que o segurado receba o valor mais vantajoso possível.
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